a semana que passou

segunda, 13

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Lx,

voltei porque existem coisas que só na minha terra existem, realizam, vivem...

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Quando a porta do elevador se abriu, já a tia estava à porta.

Com o rosto, nesse instante, molhado pelas lágrimas que, insistiam em transbordar daqueles olhos meio perdidos, fixou primeiro a irmã, olhou para a sobrinha neta e, depois para a sua sobrinha.

Depois, quase instantaneamente, em tom desesperado, perdido, meio apagado, suspirou compadecendo-se: Ah, são vocês...eu estou muito mal...

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Sei que um dia destes não me reconhecerá.

Sei que poderei ainda hoje telefonar e não ouvir: ...és tu... és a minha sobrinha...

para depois perguntar muitas vezes por todos e, voltar a dizer, a perguntar o mesmo.

Sei que é assim.

Sei que o tio está também muito doente.

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Tenho medo, muito, porque percebo hoje, mais do que ontem;

quem julguei imortal, não é.

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Sinto medo, muito, porque sei hoje mais do que ontem, que os estou mesmo a perder!