Margarida nasceu em 1932, em Olhão.
A escrita sempre fez parte da sua vida. Escrita que guardou nos diários que sempre a acompanharam e que de vez em quando dá aos amigos.
Na cidade alentejana que adoptou, e por quem foi adoptada, é fácil encontrá-la numa esplanada de esferográfica em punho a murmurar para as páginas em branco o que lhe vai na alma e no pensamento.
Com duas obras editadas, Margarida Morgado, é antes de mais, o espelho da inspiração e da doçura que a vida permite construir.
Nesta noite, entre amigos, leituras e conversas, viemos conhecer um pouco melhor a mulher e a poeta. Em deleite, usufruir...
dentro de mim há um sem palavra
impossível de nomear
nele desaguam os rios sem leito
onde bebem bichos errantes
pássaros perdidos do bando
na hora de emigrar
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Margarida Morgado
Água Pródiga
2007
in´Intensidez
texto adaptado por MAria tardIA
A noite foi cheia.
Margarida é como a água pura, cristalina. Mata-nos a sede e apazigua-nos os sentidos.
É simples.
É humana.
É!
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