segunda-feira, 16 de março de 2009

PoemA

O poeta deu um pontapé na lua

e fumou um cigarro.

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À noite foi o perpassar dos passos

e das mãos nas algibeiras

à sombra esguia das ruas estreitas.

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Qualquer janela lhe atirou um cravo.

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Ao som do vento as embarcações onduladas.

E depois o cais amanheceu.

Tomaz Ribas

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foto: man ray
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