O poeta deu um pontapé na lua
e fumou um cigarro.
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À noite foi o perpassar dos passos
e das mãos nas algibeiras
à sombra esguia das ruas estreitas.
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Qualquer janela lhe atirou um cravo.
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Ao som do vento as embarcações onduladas.
E depois o cais amanheceu.
Tomaz Ribas
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foto: man ray
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