Tinha que o fazer.
Desde dia 30 que não abria este Sem redE.
Dizem que de Espanha nem bom vento nem bom casamento.
Durante anos presenciei a falsidade desta afirmação.
Na minha família um vento brando vindo deste País trouxe-me um tio.
No dia 30 um vento funestíssimo mo levou.
Ainda me custa falar da sua perda.
Não esquecerei o rosto da minha tia que, num momento lúcido, exprimindo serenamente a sua dor, disse baixinho: Eu perdi o meu Vicente!
Desde dia 30 que não abria este Sem redE.
Dizem que de Espanha nem bom vento nem bom casamento.
Durante anos presenciei a falsidade desta afirmação.
Na minha família um vento brando vindo deste País trouxe-me um tio.
No dia 30 um vento funestíssimo mo levou.
Ainda me custa falar da sua perda.
Não esquecerei o rosto da minha tia que, num momento lúcido, exprimindo serenamente a sua dor, disse baixinho: Eu perdi o meu Vicente!
Juan Vicente
03.07.1930 - 30.04.2009
Continuo a não entender porque se tem de sofrer tanto para partir!
Continuo a não entender porque se tem de sofrer tanto para partir!
1 comentário:
«(...) a vida continua. A vida atreve-se a continuar enquanto sentimos o apocalipse. E pour si muove. E só conseguiremos prosseguir vivendo assumindo que a dor da perda faz, e continuará a fazer, parte da nossa vida, sem marcha à ré.»
♬
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